VAMOS CONHECER UM POUCO SOBRE A MISERICÓRDIA DIVINA:
1) SANTA FAUSTINA (Irmã Faustina): conhecida como a apóstola da Misericórdia de Deus:
“Numa ocasião, eu estava com uma de minhas irmãs num baile. Quando todos se divertiam a valer, a minha alma sentia tormentos interiores. No momento em que comecei a dançar, de repente, vi Jesus ao meu lado, Jesus sofredor, despojado de suas vestes, todo coberto de chagas e que me disse estas palavras: Até quando hei de ter paciência contigo e até quando tu Me desiludirás?” D.09
- 20 anos = Entrada no convento – 1° de agosto de 1925, período de revelações, sofrimento, orações. - 33 anos = Morte em fama de santidade – Plena união com Deus.
2) IMAGEM DE JESUS MISERICORDIOSO (quadro):
O seu modelo foi mostrado em visão no dia 22 de fevereiro de 1931 – Convento em Plock.
“Á noite quando me encontrava na minha cela, vi nosso Senhor vestido de branco. Uma das mãos erguida para a benção, e a outra tocava-Lhe a túnica, sobre o peito. Da túnica entreaberta sobre o peito saíam dois grandes raios, um vermelho e o outro pálido. (...) ” Logo depois, Jesus me disse: Pinta uma Imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós.” (D. 47)
“O raio pálido significa a Água que justifica as almas; e o raio vermelho significa a vida das almas. (...) Feliz aquele que viver a sua sombra porque não será atingido pelo braço de Deus” (D. 299)
“Por meio dessa Imagem concederei muitas graças às almas: que toda a alma tenha, por isso, acesso a ela.” (D. 570)
3) A FESTA DA MISERICÓRDIA:
Ocupa um lugar privilegiado entre todas as formas da devoção à Misericórdia Divina reveladas à Irmã Faustina.
“Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que essa Imagem, que pintarás com o pincel, seja benta solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse domingo deve ser a festa da Misericórdia.” (D. 49)
“Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores.” (D. 699).
“As almas se perdem, apesar da minha amarga paixão. Estou lhes dando a última tábua de salvação, isto é, a Festa da Minha Misericórdia. Se não venerarem a Minha misericórdia, perecerão por toda a eternidade.” (D. 965).
“Neste dia, estão abertas as entranhas da fonte da Minha Misericórdia. (...) Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate. (D. 699)
4) O TERÇO DA MISERICÓRDIA
Nosso Senhor ditou este Terço à Irmã Faustina em Vilna, em 13/14 de Setembro de 1935.
Essa oração serve para aplacar a minha ira. Tu a recitarás por nove dias, por meio do terço do rosário, da seguinte maneira: Primeiro dirás o “Pai Nosso” a “Ave Maria” e o “Credo”.
Depois, nas contas de “Pai Nosso”, dirás as seguintes palavras:“Eterno Pai, eu vos ofereço o corpo e o sangue, a Alma e a Divindade de Vosso Diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro”.
Nas contas de Ave Maria rezarás as seguintes palavras: “Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.”
No fim, rezarás três vezes estas palavras:“Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro”.(D. 476)
5) HORA DA MISERICÓRDIA
Em outubro de 1937, em Cracóvia, em circunstâncias não especificadas pela Irmã Faustina, Nosso Senhor mandou venerar a Hora da Sua Morte:
"Lembro-te minha filha, que todas as vezes que ouvires o bater do relógio, às três horas da tarde, deves mergulhar toda na Minha misericórdia, adorando-a e glorificando-a. Implora a onipotência dela em favor do Mundo inteiro e especialmente dos pobres pecadores, porque nesse momento foi largamente aberta para toda a alma. Nessa hora, realizou-se a graça para todo o mundo: a misericórdia venceu a justiça. Minha filha, procura rezar, nessa hora, a via-sacra, na medida em que te permitirem teus deveres, e se não puderes fazer a via-sacra, entra, ao menos por um momento na capela e adora o Meu coração, que está cheio de misericórdia no Santíssimo Sacramento. Se não puderes sequer ir à capela, recolhe-te em oração onde estiveres, ainda que seja por um breve momento... "(D. 1572).
6) A DIVULGAÇÃO DO CULTO DA MISERICÓRDIA